1. |
Resistir e Existir
02:06
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Levante-se, siga em frente
e não seja apenas mais um
existir e resistir
Resistir para existir
Sua força, sua conquista
Punho fechado para enfrentar
tudo aquilo que te exclui do lugar onde deveria estar
Ferocidade no ataque
Existir e resistir
Mostrando a nossa realidade
Lutar, para jamais cair
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2. |
Lado Esquecido
01:52
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Eu vivo no lado esquecido,
sou considerado uma ameaça
A burguesia me oprime,
eu sou refém de uma desgraça
Investimentos a favor da elite
Condomínios de luxo, muito shopping
A cultura tem acesso restrito
e a maioria está o lado esquecido
Você finge não ver, mas estamos aqui
Somos uma bomba prestes a explodir
O seu maldito jeito de governar
Gera ódio, desordem e vontade de gritar
Eu vivo no lado esquecido,
sou considerado uma ameaça
A burguesia me oprime,
eu sou refém de uma desgraça
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3. |
Fortes
02:19
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De cabeça aberta e punhos fechados
enfrento preconceitos de todos os lados.
Jamais darei às costas ao inimigo,
família e amigos estão sempre comigo.
Minhas ideias metralham a mente inativa
Convicção e respeito de cabeça erguida
Malditos fascistas, saiam da frente
ninguém quebrará essa nossa corrente
Manter-se de pé, SEGUIR EM FRENTE!
Sem chance para o erro, UNIDOS SEMPRE!
Lutar pela nossa LIBERDADE!
Movidos pela verdade e LEALDADE!
Ouço os gritos dos becos e das vielas
A chama da esperança acesa no tambor
O amanhecer testemunha
os passos de um simples trabalhador.
Os muros ilustram um mundo diferente
Informações distorcidas em nossas mentes
Nossa conduta ativa pode até ser rude,
mas aqueles que se unem NUNCA SE ILUDEM
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4. |
Zumbis das Madrugadas
03:19
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O despertador me incomoda
O cansaço me condena
É a necessidade de tentar levar
uma vida plena
Já são quase 22h, ficarei preso em um engenho
Durante oito horas lembrado apenas por desempenho
Em meio ao barulho ensurdecedor,
uma voz exige ordem
Faço tudo ao meu alcance,
o suor do meu rosto escorre
A maldita voz exige demais
Maldito sistema ineficaz
As noites não são caladas
para os zumbis das madrugadas
O barulho ecoa no sono, foda-se o exigente
O meu dia é a noite, não sei se você me entende
Faço o possível e o impossível, me esgoto
Engravatado sorridente, me incomodo
Não sabem pedir, só mandar
Números para alcançar
Já são quase 22h, ficarei preso em um engenho
Durante oito horas lembrado apenas por desempenho
A maldita voz exige demais
Maldito sistema ineficaz
As noites não são caladas
para os zumbis das madrugadas
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5. |
Comodismo
03:29
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A sua falta de vontade corrói severamente
Não se cansa de esperar?
Para que se esconder?
Iludido sem preparo, de costas para a verdade
És mais um alienado, pego pela realidade
Fraco, acomodado
Não encara de frente os fatos
Aprisionado na falsidade, pego pela realidade
Contra o que está errado
Nossa postura será ativa
As ideias serão expressas, atitude positiva
A casca que te envolve, fina, sem utilidade
Abraçada a esse conteúdo, sem valor, sem finalidade
Saia desse mundo, que te consome e escraviza
Se livre do opressor, mantenha sua mente ativa
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6. |
Em Pacto
03:14
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Tantas batalhas, muitas derrotas
Relógios param, a sua vida passa
Em um mundo tão diferente,
estacionado e sem seres crentes
Seguir em frente
Pela honra e pela glória
Aprendendo sempre
Se livrando da escória
Sempre de costas para a verdade
O sangue escorre, o susto é grande
Impiedosa faculdade
Foram as verdades quem nos criou
Seguir em frente
Pela honra e pela glória
Aprendendo sempre
Se livrando da escória
Não é escolha, não são planos
É a vida toda, o dia a dia
Provas te fazem crer
Aprendendo com os fatos, até morrer
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7. |
A Sua Alma Não Falha
02:06
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Onde está a sua alma?
Está deitada em algum lugar?
Viajando ou explorando, viva ele tem que estar
Andando nas ruas, em cima dos prédios
Na praia, dentro do mar
Correndo, agindo, viva ela tem que estar
O seu destino não depende que um amuleto escreva
A sua alma é quem faz você capaz
Onde está a sua alma?
Sei bem onde ela está
Está em tudo que você faz
Vencendo dia após dia, carregando muitas marcas
Vitórias e derrotas fortalecendo a sua alma
A mente do guerreiro é uma arma, resistente como uma espada vencendo todas as batalhas protegendo a sua alma
A sua alma não habita as ruas sozinha
Convicção e resistência, sua alma clama por existência
Corpos perdidos de suas almas jogam um jogo sem vitória,
em meio a escuridão, erros e discórdias.
A força de sua alma não falha
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8. |
Garotos e Garotas
00:56
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A população inteira não consegue acreditar
Por que tanta inimizade a juventude está a criar?
Será que é difícil encarar, olhar nos olhos,
de todos aqueles que estão aqui para te ajudar?
Todos os garotos
Todas as garotas
Todos os garotos e garotas
Somos nós essa força
O que existe em nós é uma forte conexão
que nos faz crescer e sentir no coração
Nada do que dizem te fará acreditar,
sentir ou entender, seguir ou se aproximar
Todos os garotos
Todas as garotas
Todos os garotos e garotas
Somos nós essa força
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9. |
Celebração
01:46
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Vem para a festa, vamos todos juntos
Aqui mais uma vez, diversão e união
Foda-se os “cabeça-oca”, não importa a minha roupa
Manter-se forte é a minha virtude, vivo essa atitude
Abra o seu ouvido
É mais do que um ruído
É a voz de uma geração
Propondo uma solução
No meio do círculo eu sou mais um
Ao rolar a batida sigo o meu rumo
A dança violenta toma conta do local
Não importa a sua escolha, aqui todo mundo é igual
Abra o seu ouvido
É mais do que um ruído
É a voz de uma geração
Propondo uma solução
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10. |
Modismo
00:34
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Ditadura comportamental
Mesmice e tolice, irracional
Perdidos em uma ilusão,
não quero viver nessa prisão
Modismo
Destruindo a cultura
Criando valores, moldando conduta
Modismo
Alienação
Uma vida perdida e em regressão
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11. |
Justiça ou Vingança
02:19
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Dizem não entender o barulho que escutam
Gritos e pedradas trazendo evolução
Seja por justiça ou que seja por vingança,
Derrubaremos esse castelo que em nossas mãos deveria estar
Por isso somos a resistência
Pipoco de borracha é o menor problema
Derrubar as máscaras dos bem vestidos
O sangue derramado não será esquecido
Se a desgraça quebra a sua vidraça, tenha medo sim
Somos pretos, brancos e índios escravizados pela pátria
Se eu desconto a minha raiva fazendo vandalismo,
isso é apenas consequência do seu capitalismo
Por isso somos a resistência
Pipoco de borracha é o menor problema
Derrubar as máscaras dos bem vestidos
O sangue derramado não será esquecido
Somos a voz da revolta
Reflexo da podridão
Protesto sem uma causa? (como assim?)
Nada será em vão
Por isso somos a resistência
Pipoco de borracha é o menor problema
Derrubar as máscaras dos bem vestidos
O sangue derramado não será esquecido
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12. |
Jurandyr
02:15
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Antes, quando tinha show longe de Jundiaí
Era uma puta confusão só para decidir
quem levaria a banda e a galera para curtir
A maioria queria beber e ninguém queria dirigir
Um dia, por coincidência, conhecemos o Jurandyr
E na sua van ele deixou beber, fumar e se divertir
Jura, Jurandyr
Jura, jura, jura, Judandyr
Agora, quando tem show longe de Jundiaí
a gente sabe o que fazer,
chama o Jurandyr
Bagunça, cantoria, moda de viola e mais
É nego se jogando lá no banco de trás
Jura, Jurandyr
Jura, jura, jura, Judandyr
Um dia, por coincidência, conhecemos o Jurandyr
E na sua van ele deixou beber, fumar e se divertir
Jura, Jurandir
Jura, jura, jura, Judandyr
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13. |
Real ou Paranoia?
03:19
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Real ou paranoia?
É real, já estou fora
do o controle da situação
A chuva bate em meu rosto
e lava à minha frente o que sei pouco
O peso nos ombros guia na contramão
O peso nos ombros guiando na contramão
Real ou paranoia?
É real, já estou fora
do o controle da situação
A chuva bate em meu rosto
e lava à minha frente o que sei pouco
O peso nos ombros guia na contramão
O peso nos ombros guiando na contramão
Essa estrada me leva para bem distante de mim
O que seremos nessas pistas marcadas por deturpação
Pelas vias estar correndo perdido na própria ilusão
A aflição eu devoro buscando as verdades sem ser degolado
Atropelando todos truques e buscando outra direção
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14. |
Eu Vou Voltar
02:50
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Eu não quero justiça, eu só quero vingança
Você quis me matar
Você é um azarado, e como já pode ver,
fui solto daquele lugar
Pode não ser agora, mas eu vou te encontrar
Qualquer barulho já te assusta
A minha sombra te segue quando eu ando a noite,
seu filho de uma puta
Eu vou voltar
Vai ser fácil te achar sentindo o cheiro do medo
que está ficando em seu caminho
Não para gritar, não consegue esquecer
Tranca a porta quando está sozinho
Minhas mãos estão sujas dos crimes passados
que você tentou resolver
Não fez direito o serviço e eu ainda estou vivo
Quem vai para a cova é você
Eu vou voltar
Não adianta se esconder quando o corpo encontrar
A diferença entre eu e você é que eu tenho coragem de matar
Aquela noite eu não vou esquecer, foi soco e chute até eu desmaiar
Quem vai para a cova é você
Fique atento, agora eu vou voltar
Fogo no Cecap
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15. |
Caráter das Ruas
02:04
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Em meio a lama urbana, uma personalidade
Um considerável homem que não vive de vaidade
Simples, sórdido e intelectual
De caráter muito rico, nunca vi nada igual
Um simples mendigo da Rua São José,
barba grande, cabeludo e só aparece quando quer
Se diz cara autêntico e não um mordedor
Pede esmola há 20 anos e diz não sentir amor
Aos domingos e terças, fumava sem parar
Todos os dias da semana ia até a câmara
Embebedava-se às quintas, este é Justino Antônio
Que nas sextas e segundas no teatro estava
Nas noites de verão, perto do jardim do Rocio
Estava aquela figura perdida em meio ao ócio
Justino sempre esteve na mira da polícia,
porém sempre se safou com teimosia e malícia
Não amou, não roubou e nunca explorou
Teve o mínimo que quis, nunca reclamou
Ninguém soube da sua morte, nem ao menos onde estava
Havia um bilhete em seu bolso, “me enterrem na vala”
Em meio a lama urbana, uma personalidade
Um considerável homem que não vive de vaidade
Simples, sórdido e intelectual
De caráter muito rico, nunca vi nada igual
Não amou, não roubou e nunca explorou
Teve o mínimo que quis, nunca reclamou
Ninguém soube da sua morte, nem ao menos onde estava
Um bilhete em seu bolso, “me enterrem na vala”
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16. |
Feras Cabeludas
03:04
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Feras cabeludas, dentes de vampiro
Atacam no escuro e roubam o seu último suspiro
Peguem suas armas, juntem suas forças
Eu e você, na caça desses trouxas
Corpos desfigurados, olhos incandescidos
Que feições são essas? Quem são esses seres vivos?
Os seus corpos, eles vão usar
os seus ossos, eles vão roer
Procure não agir de forma errada,
ou o seu destino será a vala
Sem comando nenhum
Nem resposta alguma
Não conseguem entender
Apenas habitam as ruas
Na frente dos seus olhos habitam as gentalhas
Em meio a neblina afiam suas garras
Vagando por aí, sem problemas em atacar
Degustar a sua carne e com o seu sangue se banhar
A lua está no céu, tente a sorte
Tenha cuidado mantenha-se forte
Faca de prata para atacar a sua carcaça encouraçada
Criatura maldita, bicho asqueroso, de sua raça não sobrará nada
Sem comando nenhum
Nem resposta alguma
Não conseguem entender
Apenas habitam as ruas
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