1. |
Modismo
00:38
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Ditadura comportamental
Mesmice e tolice, irracional
Perdidos em uma ilusão,
não quero viver nessa prisão
Modismo
Destruindo a cultura
Criando valores, moldando conduta
Modismo
Alienação
Uma vida perdida e em regressão
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2. |
Caráter das Ruas
02:09
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Em meio a lama urbana, uma personalidade
Um considerável homem que não vive de vaidade
Simples, sórdido e intelectual
De caráter muito rico, nunca vi nada igual
Um simples mendigo da Rua São José,
barba grande, cabeludo e só aparece quando quer
Se diz cara autêntico e não um mordedor
Pede esmola há 20 anos e diz não sentir amor
Aos domingos e terças, fumava sem parar
Todos os dias da semana ia até a câmara
Embebedava-se às quintas, este é Justino Antônio
Que nas sextas e segundas no teatro estava
Nas noites de verão, perto do jardim do Rocio
Estava aquela figura perdida em meio ao ócio
Justino sempre esteve na mira da polícia,
porém sempre se safou com teimosia e malícia
Não amou, não roubou e nunca explorou
Teve o mínimo que quis, nunca reclamou
Ninguém soube da sua morte, nem ao menos onde estava
Havia um bilhete em seu bolso, “me enterrem na vala”
Em meio a lama urbana, uma personalidade
Um considerável homem que não vive de vaidade
Simples, sórdido e intelectual
De caráter muito rico, nunca vi nada igual
Não amou, não roubou e nunca explorou
Teve o mínimo que quis, nunca reclamou
Ninguém soube da sua morte, nem ao menos onde estava
Um bilhete em seu bolso, “me enterrem na vala”
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3. |
Jurandyr
02:15
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Antes, quando tinha show longe de Jundiaí
Era uma puta confusão só para decidir
quem levaria a banda e a galera para curtir
A maioria queria beber e ninguém queria dirigir
Um dia, por coincidência, conhecemos o Jurandyr
E na sua van ele deixou beber, fumar e se divertir
Jura, Jurandyr
Jura, jura, jura, Judandyr
Agora, quando tem show longe de Jundiaí
a gente sabe o que fazer,
chama o Jurandyr
Bagunça, cantoria, moda de viola e mais
É nego se jogando lá no banco de trás
Jura, Jurandyr
Jura, jura, jura, Judandyr
Um dia, por coincidência, conhecemos o Jurandyr
E na sua van ele deixou beber, fumar e se divertir
Jura, Jurandyr
Jura, jura, jura, Judandyr
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4. |
Lado Esquecido
01:52
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Eu vivo no lado esquecido,
sou considerado uma ameaça
A burguesia me oprime,
eu sou refém de uma desgraça
Investimentos a favor da elite
Condomínios de luxo, muitos shoppings
A cultura tem acesso restrito
e a maioria está o lado esquecido
Você finge não ver, mas estamos aqui
Somos uma bomba prestes a explodir
O seu maldito jeito de governar
Gera ódio, desordem e vontade de gritar
Eu vivo no lado esquecido,
sou considerado uma ameaça
A burguesia me oprime,
eu sou refém de uma desgraça
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5. |
Boca de Lobo Jundiaí, Brazil
Hardcore Punk/Thrash Metal de Jundiaí, São Paulo.
Diego Martins (B)
Raul Fernandes (B)
Cappuccelli (G)
Cassiano Biaggio (V)
Galiego Edge (V)
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